sexta-feira, 10 de junho de 2011

PIBID

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID é uma bolsa desenvolvida na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES que auxilia os estudantes de licenciatura a minimizarem os efeitos tão dramáticos do mercado de trabalho, já que os recém formados sentem tamanha dificuldade ao se depararem com a realidade encontrada nas salas de aulas, que na formação acadêmica essa realidade não é atendida, sendo apenas suavizada com as praticas educativas que já se tornam tão importantes para os cursos de licenciatura, mas que não são tão apreciadas pelos estudantes, e ate mesmo pelos professores que não entendem tão bem a sua utilidade e com isso não transmite isso para seu alunado, mais isso pode ser revertido com esses programas voltados para esta classe estudantil que sofre tantos preconceitos e dificuldades. São realizadas pelos alunos atividades lúdicas (jogos, dinâmicas e ate mesmo interligações entre outras disciplinas) de baixo custo, levando em consideração a realidade das futuras escolas trabalhadas por esses alunos, transformando assim uma aula dita tradicional em uma aula mais dinâmica e assim garantindo ou minimizando a distancia entre o aluno e o professor. 
Por: Mayara Baracho

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CAMPUS EAD REALIZA AULAS INAUGURAIS DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO - pós-graduação

 No período de 10 a 16 de junho acontecerão as aulas inaugurais de três cursos de especialização do Campus EaD: Língua Portuguesa e Matemática em uma Perspectiva Transdisciplinar; Literatura e Ensino; Educação Ambiental e Geografia do Semiárido.

De acordo com a coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação do Campus EaD, Ilane Ferreira, os cursos são voltados para a formação continuada de professores.  “As aulas inaugurais tem como principal objetivo aproximar os professores dos alunos, além do treinamento deles para a utilização da plataforma Moodle. Vale lembrar que, nessas aulas inaugurais, nós ainda vamos distribuir o material didático para os alunos”, complementa.

As aulas inaugurais acontecerão nos polos UAB/IFRN, de acordo com a programação abaixo:

Dia 10 Polo Natal
Dia 13 Polo Parnamirim
Dia 14 Polos Currais Novos e Caraúbas
Dia 15 Polo Luis Gomes
Dia 16 Polo Grossos        

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PISO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – REALIDADE OU ENGANAÇÃO?

Muito se fala entre os educadores, prefeituras e governos estaduais, sobre o Piso Nacional da Educação. Foi estipulo o valor de R$ 1.187,00 como o piso para a carga horária de 40 horas.
 
Só que se formos analisar esse valor, veremos que ele é incompatível com o que o professor deveria receber. Primeiro: esse valor é para quem trabalha com a carga horária de 40 horas, e hoje, na maioria das prefeituras e nos governos estaduais, a carga horária é de 30 horas em média, sendo que algumas prefeituras já trabalham com a carga horária de 25 e até de 20 horas. Valendo-se disso, muitos prefeitos e governadores falam que estão pagando o piso nacional, porém, eles pagam apenas proporcional em cima das 40 horas, ou seja, é o que já pagavam mesmo antes da aprovação do piso. Segundo: às vezes, os professores trabalham mais em casa do que na própria escola, com a elaboração e correção de provas, além da preparação das aulas. Terceiro: mesmo se o valor do piso de R$ 1.187,00 fosse válido para 30 horas semanais de trabalho, o valor ainda seria baixo, decorrente da responsabilidade que o professor tem em formar o cidadão e das condições pela qual passa a educação pública do país, com escolas sem nenhuma infraestrutura, professores sendo humilhados e massacrados por pais e alunos etc.
 
Há também o fato de que muitos professores tem que trabalhar os três expedientes para poder se manter e manter suas famílias, pois o salário é muito baixo.O resultado de tudo isso é que a maior parte desses professores são obrigados a se afastarem do trabalho por algum tempo ou até mesmo por tempo indeterminado, decorrente de problemas relacionados à sua cansativa jornada de trabalho, como estresse, problemas nas cordas vocais, alergias, dentre outros.
 
Aí vem a questão: será se vale a pena o professor passar quatro ou cinco anos numa universidade para sair de lá e ser humilhado perante os governantes e a sociedade?
 
Portanto, diante desse quadro, nós professores devemos lutar para reivindicar que o piso nacional seja equivalente à carga horária de no máximo 30 horas semanais, além de reivindicarem a redução da jornada de trabalho para 20 horas semanais, pois só assim, o professor teria mais tempo de preparar suas aulas, provas e ainda poderia dedicar mais aos afazeres domésticos e familiares.
 
Professor Marciano Dantas – Natal/RN.
  
Fonte: Blog do Totinha